Gi surgiu em forma de provocação, “simples demais para ser verdade” foi a frase que serviu de base para o seu desenvolvimento.
 
Uma cadeira que intriga através de sua implicidade e faz o espectador querer vê-la de perto, buscando encontrar o que está faltando. A ausência de elementos estruturais tradicionais de cadeiras trazem um espaço vazio que torna- se o verdadeiro protagonista dessa peça. As curvas de bordas e do encosto são esculpidas a mão, apresentando declinações suaves e fluidas que remetem a formas orgânicas encontradas na natureza.
 
Sua execução tornou-se possível através da previsão do comportamento natural da madeira, posicionando os veios do assento de forma a curvarem para cima e liberando as pernas frontais para acompanharem o movimento. Como resultado tem-se uma cadeira aparentemente simples, quase elementar, que guarda em seus detalhes a complexa beleza do
natural.
 
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